domingo, 19 de outubro de 2014

Masgeamte! Livrai-nos do mal!

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Eae galera, como vão vocês?


Hoje estou aqui para falar de terror, horror e muita possessão. HAHAHAHA

Livrai nos do mal é mais um filme com muito suspense, terror, demônios e sustos  (Jura?) que estreou no mês de Setembro nos nossos cineminhas!

O filme parece ser muito bom, e o melhor: Dizem que é baseado em fatos reais, o que provavelmente deixará as pessoas com mais medo. (ou não!).

Confiram o trailer DUBLADO com o maravilhoso Eric Bana (sim o HULK) e a sinopse logo abaixo:






Sinopse
O oficial da polícia de Nova Iorque Ralph Sarchie (Eric Bana), está lutando contra sérios assuntos pessoais quando começa a investigar uma série de crimes perturbadores e inexplicáveis. Ele se alia a um padre não-convencional (Edgar Ramírez), treinado em rituais de exorcismo, para combater as possessões demoníacas assustadoras que estão aterrorrizando a cidade. Inspirado no livro que detalha os apavorantes casos reais do policial Sarchie. 




Mas gente, Juliana está DES MAI A DA por causa dos sustos que levou.

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Que medo! Veja o trailer do assustador filme Annabelle.

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Oi pessoal, como vão vocês?
Hoje estou aqui pra falar do assustador e arrepiante filme Annabelle.
Para quem já assistiu ao filme Invocação do mal e achou aterrorizante, se preparem que Annabelle vai chegar chegando! Eita!

Sinopse:
Um casal se prepara para a chegada de sua primeira filha, e compra para ela uma boneca. Mas, quando sua casa é invadida por membros de uma seita, o casal é violentamente atacado e a boneca, Anabelle, se torna recipiente de uma entidade do mal.

O filme será lançado dia 9 de Outubro deste ano.
Agora deixarei o trailer falar por si só.





Sinceramente? Como esses pais irresponsáveis puderam comprar essa boneca pra sua amada filha? De verdade, eu, quando vou comprar alguma boneca, já percebo de longe que ela tem grandes chances de ser demoníaca ou então assassinar meus amigos quando vêm aqui em casa. Mas nem todos têm a mesma percepção que eu, claro. Sem risos!

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Capítulo III – Um sonho realizado. Hora de partir

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“Um coração aventureiro pode viver várias vidas, enquanto o amedrontado esquece até mesmo a própria.”







O
 sol já nasceu e Halgor está de pé, escovando seus dentes com muita pressa. Ele está ansioso, pois hoje é o grande dia em que poderá saber se foi aprovado na escola de nobres, juntamente de seu amigo Dácrios.
       Eloise está na cozinha, preparando um delicioso pão. Seus cabelos avermelhados estão soltos, indo até a metade de suas costas. Mesmo com o passar do tempo sua pálida pele continua jovem e o brilho que emana de seus olhos castanhos avelã são de encantar qualquer ser, até mesmo o mais nobre deles.
            - Halgor, venha comer algo antes de sair. – Grita Eloise da cozinha.
       O garoto parece não escutar. Sai do banheiro, passa pela mesa, estica a mão e pega uma fruta qualquer que estava ali e dispara a correr para fora da casa.
            - Halgor! – Eloise grita novamente – Volte aqui, você não pode sair sem comer nada, menino.
             De nada adiantou, pois ele não voltou.
            Enquanto degusta uma fruta chamada Limuru, de cor roxa e muito saborosa, ele caminha em passos rápidos por uma trilha onde em volta há um campo de flores coloridas. As de cor dourada brilham fortemente como a chama de uma vela, enquanto as outras flutuam no ar. Sobre a cabeça de Halgor sobrevoam dois pássaros, um de cor branca e o outro meio alaranjado, são tão grandes que cada pena de seu corpo são do tamanho de portas.
             Mais a frente Dácrios está a sua espera.
            - Ei! – Dácrios acena com uma das mãos – Venha logo.
            Halgor apertada os passos.
            - Vamos Dácrios, precisamos chegar o quanto antes. – Halgor o puxa por um dos braços.
            - Espere! Não estamos atrasados, pra que toda essa pressa? – Dácrios puxa seu braço de volta.
            - Ah, vamos logo, estou ansioso pelo resultado.
            - Eu também estou, mas você está eufórico. – Dácrios sorri.
            - Tudo bem! Vamos de vagar. – Halgor acalma sua euforia.
            Os dois continuam o caminho em direção à escola, sem muita pressa.
            - Halgor, e se por algum acaso não conseguirmos? – Pergunta Dácrios.
            - Nós vamos conseguir! Somos uns dos poucos que conseguem usar alguma magia ou feitiço ofensivo naquela escola. Quem mais poderia ser indicado para Vaughan além de nós? – Halgor tem firmeza nas palavras.
            Por alguns segundos Dácrios se mantém parado e então ele estufa o peito, ergue a cabeça e fica a olhar o horizonte.
            - Dácrios? O que foi? – Halgor parece não entender. – O que você está fazendo?
            - Treinando minha pose de nobre para quando anunciarem meu nome na escola.
            Halgor cai na gargalhada.
            - Você não está parecendo com um nobre. Parece mais que alguma feiticeira te jogou uma maldição para você ficar torto desta maneira. – Ele continua a gargalhar.
            - Você diz isso só porque não consegue fazer uma pose tão nobre quanto a minha. – Dácrios solta o ar de seus peitos e parece voltar ao normal.
            - Tudo bem, vamos logo. – Halgor o puxa.
            Eles continuam a caminhar, enquanto conversam sobre inúmeros assuntos. Cada vez que se aproximam mais de sua escola, Halgor parece ficar mais agitado com a ideia de que pode ir para a escola de nobres. Mesmo sendo perfeita a ideia de estar lá, o garoto tem medo de talvez seu único amigo não o acompanhar, pois Halgor nunca foi um dos mais conhecidos na escola e se não fosse por Dácrios, talvez ele estivesse sem nenhum amigo até agora.
            Dúvidas como: “E se eu não conseguir me adaptar as pessoas de lá?” Ou “Se ninguém gostar de mim e eu acabar me isolando de todos?” são algumas das que persistem em ficar na mente do pequeno sonhador, mas mesmo assim, ele não pensa em desistir.
            Logo na entrada da escola, os garotos param por uns segundos e ficam observando sua estrutura simples, mas bem preservada.
            - Você sentirá falta, Dácrios? – Pergunta Halgor.
            - De quê? – Dácrios franziu a testa.
            - De estudar aqui, caso consigamos a vaga. Passamos grande parte de nossas vidas estudando nesse lugar. Querendo ou não essa escola sempre estará ligada a gente de alguma forma.
            - Não! – Responde Dácrios – Se formos para Vaughan confesso que não sentirei falta. Não tive grandes momentos aqui, não conversei com mais ninguém além de você, então acho que não há motivos para sentir falta. – Dácrios tem firmeza nas palavras.
            - Mesmo que não tenham sido grandiosos momentos, foram esses que me empurraram para buscar o grandioso momento. Ir para a escola de nobres. – Enquanto Halgor observa a escola, suas palavras parecem ser de agradecimento.
            - Você anda lendo poesia é isso? – Dácrios ironiza – Eu acho que você anda um pouco sentimental. Espero que quando chegarmos em nossa nova escola você mude.
            Dácrios e Halgor entram no pátio da escola, onde de um lado há uma grande plantação de frutas e flores, e o corredor para chegar até o salão principal era contornado por colunas gregas brancas.
            No salão da escola, há algumas feiticeiras arrumando as cadeiras para que os alunos possam se sentar na cerimônia, e logo a frente tem um palco, não muito grande, mas bem arrumado. No teto, que está, existem luzes mágicas que flutuam, são tão lindas que parecem até ter vida própria, andam de um lado para o outro e fazem barulho, como se estivessem resmungando.
            Após alguns minutos que os garotos chegaram ao salão principal, outros alunos começam a chegar tão animados quanto eles. Um grande barulho de pessoas conversando ecoa pelo salão, que a pouco estava tão calmo. Halgor e Dácrios arrumam um lugar e se sentam.
            - Estou tão ansioso! Logo saberemos o resultado. – murmura Dácrios.
            - Também estou!
            - Mas e se não conseguirmos?
            - É claro que conseguiremos.
            - Mas... – Halgor o interrompe
            - Fique quieto! Pense de forma positiva. Tudo dará certo.
            Dácrios assentiu.
            Duas fileiras a frente de onde os garotos estão, está sentada uma bela jovem, de cabelos castanhos e ondulados, pele bronzeada e com traços muito delicados, ela se chama Eris, a feiticeira mais linda dessa escola, consegue arrancar olhares de todos e principalmente de Dácrios, um bobo apaixonado pela beleza dessa jovem. Halgor percebe que seu amigo está inquieto na cadeira, olhando de um lado para o outro, na tentativa de ver melhor o rosto de Eris, pois, logo a sua frente está sentada uma pessoa muito alta, dificultando Dácrios de ver sua deusa um pouco mais a frente.
            - O que você tem? – Halgor o questiona.
            - Você viu quem está ali na frente?
            - Quem? – Halgor se estica um pouco e percebe de quem estão falando. – Eris? – Ele sorri pelo canto da boca. – Entendi agora.
            - Ela é tão linda, tão maravilhosa... – Dácrios suspira profundamente.
            - Ela nunca se quer te olhou, Dácrios, e você se derrete todo por ela?
            - Eu não me importo. – Sua voz soa como um sussurro. –  Se ela deixasse eu ficar só alguns minutos perto dela, eu seria muito mais feliz.
            O Apaixonado Dácrios continua se movendo constantemente na cadeira até que por alguns segundos Eris olha para trás direcionado seu olhar para Dácrios.
            - Veja, ela está olhando para mim. – Ele sacode o suéter cinza de Halgor.
            - Solte-me. Que euforia é essa?
            Dácrios está tão emocionado que não percebe que a cadeira está a escorregar para trás, e logo ele cai sobre o chão. Todos gargalham e direcionam seus olhares para Dácrios.     Halgor, que também está rindo, ajuda seu amigo.
            - Levante-se! – Halgor estende sua mão.
            - Obrigado!
            - Pare de ser tão atrapalhado. – Halgor o alerta. – Às vezes eu acho que você gosta de chamar a atenção e de ver todos rindo de você.
            - Foi um acidente! – Dácrios franziu o cenho. – A cadeira deve estar quebrada.
            - Claro que sim! – Um tom de ironia salta junto as palavras de Halgor. – Sente-se a cerimônia já vai começar.
            A bela Eris continua a olhar para Dácrios, e claro dando algumas risadas da situação.
            - Agora eu pareço um bobo para Eris.
            - Acho que você sempre pareceu ser.
            - Fique quieto Halgor.
            - Você é quem manda senhor seriedade. – Halgor volta a rir.
            Após a bagunça cometida por Dácrios, o palco da cerimônia parece se encher de mais luzes coloridas e flutuantes. Logo em seguida aparece o diretor Aran, com sua enorme barba negra e a cabeça sem cabelos.
            - Bom dia, meus queridos alunos! – O diretor possui uma voz rouca, parecendo estar engasgado. – Antes de anunciar os três alunos que partirão para Vaughan, quero lhes dizer que tenho orgulho de todos aqui presentes. Não possuímos grandes exércitos, nem se quer um rei, mas vocês são pertencentes a nós, e posso dizer que são os melhores alunos que qualquer reino poderia ter.
            Aran parece estar emocionado com a ideia de que alguns alunos de sua escola vão para Vaughan. Após mais algumas palavras ele decidi anunciar os nomes dos sortudos.
            - Espero que estejam preparados. – Aran sorri – O Primeiro aluno escolhido por mim e pela escola de Vaughan é... – Ele pausa a fala por poucos segundos. – Halgor.
            O garoto se conteve para não saltar de alegria da cadeira. Seus olhos grandes e azuis fitaram o diretor por alguns segundos. Por não ser tão conhecido na escola, poucos o aplaudiram, sem muito entusiasmo.
            - Parabéns, Halgor! – Diz Dácrios, o abraçando.
            - Obrigado! – Halgor sorri.
            Em seguida o diretor anuncia o próximo nome.
            - Acalmem-se alunos. – O diretor parece ser irônico, pois não há euforia no momento. – Bem, o segundo aluno, ou devo dizer, aluna, é uma jovem prodígio e todos devem a conhecer. Parabéns, Eris.
            A garota sorri enquanto todos a aplaudem com fervor. É possível escutar alguns alunos gritando seu nome.
            Enquanto todos vibram ao saberem que a jovem mais conhecida dessa escola vai para Vaughan, Dácrios se mantém tenso.
            - Meu nome precisa ser anunciado agora. – Dácrios esfrega suas mãos uma na outra.
            - Acalme-se meu amigo! Você partirá junto comigo. Acredite!
            O diretor novamente pede para que todos se acalmem.
            - Agora irei anunciar o último sortudo. Antes de tudo quero dizer-lhes que estou muito feliz pelos escolhidos...
            A ladainha do diretor começa a deixar todos entediados. Até mesmo algumas feiticeiras que estão juntamente com o diretor no palco.
            - Acredito que já falei demais, e todos vocês estão ansiosos para saberem quem é o último escolhido. Pois bem, seu nome é... É... É... – Realmente Aran é insuportavelmente chato quando quer. – É Dácrios.
            No mesmo momento a maioria das pessoas começa a se perguntar quem é Dácrios. Para os garotos é normal perguntarem quem são eles, nunca foram notados em nenhuma situação, até o momento.
            - Você conseguiu! – grita Halgor.
            - É... Eu consegui. – Dácrios parece não acreditar.
            - Ei, você está me escutando? Você conseguiu!
            - É. Eu consegui!
            Dácrios se levanta e grita novamente que conseguiu, enquanto todos descobrem quem é ele.

Os garotos enfim conseguiram realizar o grande sonho. Após a cerimônia eles vão para suas casas dar a notícia a seus pais.
            - Mãe. Pai. Eu consegui. – Halgor grita enquanto abre a porta envelhecida de sua casa.
            Seus pais estão na plantação recolhendo alguns frutos que já estão maduros e plantando mai algumas sementes. O garoto vai até lá.
            - Mãe. Pai. – O garoto está mais calmo – Eu consegui! – Halgor grita.
            - Não acredito! – Diz Eloise.
            - Parabéns meu filho. – César o abraça.
            - Obrigado! Agora preciso arrumar minhas roupas. Partiremos ao anoitecer.
            - Mas já? Como assim? Não temos que aprovar isso? – Eloise questiona.
            - Me desculpe mãe. É verdade. Vocês podem ir na escola antes do pôr do sol e assinar a permissão para a minha partida.
            - Mas Halgor, tudo está acontecendo muito rápido, meu querido. Você não quer pensar se é isso mesmo que você quer? – Eloise o questiona.
            - Mãe, é o que eu mais quero nessa vida. Não preciso pensar mais sobre isso.
            - Eloise! Acalme-se. Halgor ficará bem. Não é todos os magos ou qualquer outro ser que tem a chance de estudar em Vaughan, e o nosso filho conseguiu. Sinto-me orgulhoso.
            - Tudo bem. – Ela respira fundo.
          Eloise parece aceitar a ideia de que seu filho ficará longe dela por algum tempo. A saudade já invade seu peito. Nunca ficara tão longe de Halgor por tanto tempo e agora precisa se acostumar com isso.
            Em seguida, Halgor vai para seu quarto e começa a arrumar suas roupas em pequenas bolsas. O garoto não possui tantos pertences, duas bolsas pequenas e uma média são suficientes para caber tudo.
             Enquanto verifica se realmente tudo está dentro das bolsas, seus pais vão até a escola assinar a permissão. A cada minuto, ele imagina como será sua vida em Vaughan, se conhecerá novas pessoas e como será o lugar. Muitos dizem que lá é diferente de Avalon, pois, magos, fadas, elfos, silfos e outros convivem juntos. Existem palácios tão grandes que parecem não ter fim. Esses pensamentos o deixam mais ansioso.
            Com tudo pronto, Halgor espera o anoitecer. Um crepúsculo invade o céu indicado que não falta muito. O garoto está vestido com um suéter de lã branca e uma calça feita de algodão de cor gelo. Seus sapatos são de couro legítimo e estão bem engraxados.

Eloise e César voltam da escola. A mãe de Halgor ainda permanece com um aspecto triste, mas não pelo fato de seu filho conseguir seu grande sonho, mas por saber que ficará longe dele. Halgor e César conversam com ela.
            - Não fique triste, tudo ficará bem. – Diz Halgor.
            - Eu sei filho.
            - Então desfaça essa feição de triste. Alegre-se, assim como eu. – Diz César.
           Eloise deixa saltar um sorriso forçado.
            Em seguida alguém bate a porta. É Dácrios e seus pais
            - Já está pronto? – Pergunta Dácrios num tom de voz animador.
            O atrapalhado garoto veste uma camisa de cor amarelo mostarda e uma calça de cor marrom.
            - Sim.  Responde Halgor.
            - Então vamos, pois partiremos daqui a pouco.
            Após pegar suas bolsas, Halgor segura as mãos de seus pais e o arrastam para fora da casa na intenção de apressá-lo.
            Enquanto caminham em direção à escola, Halgor e Dácrios não fecham a boca. Os olhos dos garotos brilham, como as estrelas, ao falaram sobre Vaughan e o que os esperam.
            Poucos minutos depois, as duas famílias chegam à porta da escola de Avalon. O diretor Aran e mais algumas feiticeiras e magos os estavam aguardando. Eris, a reencarnação da beleza, segundo Dácrios, e sua família já estavam lá, mas não notaram a chegada dos garotos. A garota está vestida com um leve vestido cor creme sem estampas e sapatilhas da mesma cor.
            - Veja quem já está aqui. – murmurou Dácrios para Halgor.
            - Já a notei. Agora fique quieto.
            Como já é noite, as belas flores que cercam os campos da escola reluzem como a chama de uma fogueira, só que de cores diversas. A lua também está a brilhar e está tão grande que qualquer um que olhar para o céu terá a sensação de poder tocá-la. Mais a frente, está um enorme barco sobre o chão de barro. Sua madeira é nova e bem cuidada. O lado direito que está virado para os presentes ali, está escrito Vaughan, onde a nobreza é um dom. No caso de Halgor, Dácrios e Eris a nobreza veio com base em um “sorteio” na escola.
            Após o diretor trocar varias palavras com os pais dos alunos presentes, chega a hora de partir. Eloise enche os olhos de lágrimas ao ver Halgor subir no grandioso barco de nobres. Halgor Cresceu. E agora irá amadurecer e se tornar um grande mago.
            Ao ver sua mãe triste, Halgor volta e dá um abraço bem apertado em sua mãe.
            - Não se preocupe. Ficarei bem. – Diz Halgor
            - Tudo bem. – Eloise passa a mão sobre a cabeça de Halgor. – Agora vá, se não você ficará para trás. – Ela sorri.
            Halgor volta na direção do barco. Eris e Dácrios já estão embarcados.
             - Será tão emocionante, não é mesmo? – Ele direciona o olhar para Eris.
            - Quem é você? – Diz Eris, num tom de voz arrogante.

            Dácrios fica meio sem jeito, mas mesmo assim sorri.

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Capítulo II - Crescendo e desenvolvendo uma linhagem

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“... E sem nem ao menos saber, suas raízes crescem em você.”





H
algor teve uma infância simples, mas rodeado de muito carinho e amor de seus pais. Ele sempre mostrou uma grande aptidão para o uso de magia ofensiva, e seu pai não pôde ensiná-lo, já que não faz o uso de grandes poderes.             Mesmo assim aos seis anos já era possível saber seu elemento dominante, que é o fogo, geralmente isso só é descoberto aos 10 anos. Seus pais, principalmente César, ficaram encantados ao ver seu garotinho controlando algumas chamas de fogo, tanto é que sempre que possível seu pai pedia para ele acender a lareira e todas as velas da casa. César nunca se cansava de ver Halgor fazer isso.
       Com a mesma idade foi para a escola regional do Sul, um lugar que não ensina magias ofensivas, pois quase todos seus habitantes não fazem uso dela.
      Poucos anos depois, Eloise e César tiveram a ideia de contar a verdade sobre Halgor, ou seja, como foi encontrado e que não são seus “verdadeiros” pais. No início o garoto se surpreendeu um pouco, mas não se deixou abater.
            - Não posso ter duas mães, ou dois pais... E vocês são os únicos que tenho. – Disse Halgor
            Sentimental como sempre, Eloise derrama algumas lágrimas, e em seguida os três se abraçam.
            Com o passar do tempo Halgor alimenta um sonho juntamente de seu único amigo Dácrios, um garoto da mesma idade, de pele negra e com quase nenhum cabelo na cabeça. O grande sonho desses dois jovens é conseguir a sonhada vaga na Escola para Nobres do Leste, em Vaughan, onde sua humilde escola está indicado os três melhores alunos.
             Hoje Halgor está com 16 anos e a poucos passos de conseguir a grande vaga na escola onde sempre sonhou estudar, pois os requerimentos são: Ser um excelente aluno nas aulas de cultivo de plantas e possuir um bom comportamento. Bem, não é a toa que César ensinou frutiferi para Halgor. E seu comportamento nunca levantou uma queixa, o tornando um forte concorrente à vaga. 

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Dica: Bienal do Livro.

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Olá, pessoal, como vão vocês?

Bem, talvez a grande maioria já saiba que este mês ocorre a Bienal do Livro em São Paulo.

Você não sabe? Por onde você esteve todo esse tempo?




Bem, a Bienal acontece entre os dias 22 a 31 de Agosto. Ou seja, um evento com mais de uma semana de duração contendo uma enorme variedade de livros, e centenas de atrações maneiras.

Para quem não sabe também, a autora da saga Os Instrumentos Mortais, Cassandra Clare, estará na Bienal no Anhembi nos dias 22 e 23 de Agosto para lançar três livros pela Galera Record. Para quem é fã da saga, indico ir nesses dias e tentar conseguir um autografo e uma foto com ela. Por que não?

Para conferir todas as atrações segue o link do site da Bienal de São Paulo: http://www.bienaldolivrosp.com.br/


Espero que tenham gostado da dica. E antes que eu me esqueça, essa semana posto mais novidades sobre o livro O Incrível Mundo de Halgor, que a cada dia que passa me sinto na pele do protagonista. É muito esquisito. SHUAHSUAHSUAHSUAHSUAH.

Abraços e Beijos de todos do mundo de Halgor.

domingo, 3 de agosto de 2014

Capítulo I – Um anjo na floresta

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“O trágico fim de um ser se tornará a esperança de povos futuros”








- A grande rainha do Leste Liliti está morta e seu pequeno filho não fora encontrado. É com um pesar no coração que anuncio isto a todos vocês. (Palavras de Julius, guerrilheiro do batalhão de Vaughan, terra do Leste).






E
loise e César, um casal jovem e apaixonado. Ela, uma feiticeira de 20 anos e ele, um mago de 21. Dois camponeses que não fazem prática de feitiços ofensivos. O único utilizado por eles é chamado de frutiferi uma espécie de magia que faz com que todas as sementes plantadas germinem com belos frutos e mais rápido do que o normal.
            Eles caminham por alguma bela floresta do leste a procura de sementes para suas plantações. Enquanto Eloise vasculha o chão, com uma cesta bege em uma de suas mãos, César sobe em uma árvore com poucos frutos.
            - Eloise, veja só! – Com uma das mãos ele ergue a fruta – Parece ser deliciosa.
            - Parece mesmo!
            Os cabelos ruivos de César brilham sobre a luz do sol, e seus olhos de cor esmeralda parecem estar mais intensos.
            - Agora desça já daí e me ajude a encontrar sementes.
            - Tudo bem minha rainha. – Ele sorri.
            César joga algumas das poucas frutas no chão para depois pegá-las. Então ele salta da árvore.
            - Vamos levar essas conosco. É uma raridade encontrar árvores com frutas aqui em Vaughan e além do mais são muito belas. Só espero que você não coma todas antes de chegarmos em casa. – César gargalha.
            - Como ousa? – Ela também gargalha – Eu apenas gosto muito de degustar algumas frutas, só isso.
            - Se para você degustar é comer cinco delas após o almoço, tudo bem! - Outra gargalhada.
            Eloise bate com as palmas das mãos no peito de César e sorri.
            - Pare com isso! – Diz ela.
            -Tudo bem. Prometo não comentar mais... – Ele é interrompido por Eloise.
            - Shi! – Ela encosta o dedo indicador nos lábios de César – Escutou isso?
            - Escutei o quê?
            - Um choro – Ela olha para sua direita – Acho que vem dali.
            - Pois eu não escuto nada.
            - Se você calar a boca escutará.
            Por um pequeno momento César também escuta o barulho, parece ser de um bebê. Eloise corre na direção em que estava olhando.
            - Venha!
            - Aonde você vai? Me espere! – Ele a segue.
            Não muito longe dali, no canto de uma árvore sem fruto algum, há uma cesta muito parecida com a que Eloise carrega suas sementes, só que dentro há um bebê.
            - Pelos Deuses! Uma criança! – Eloise parece estar espantada.
            - Mas como? Quem poderia ter a deixado aqui? – O camponês olha para os lados.
            - Não sei César, mas é tão bela.
            - Deixe-me ver – Ele abaixa para espiar – É linda mesmo!
            Ele o pega no colo fazendo com que o pequenino engolisse o choro. Seus olhos azuis e cabelos tão escuros como a noite encantaram o jovem rapaz.
            - Olá! – Ele sorri.
            - Não podemos deixá-lo aqui, é perigoso.
            - Mas e se alguém estiver atrás dele? Digo... Ele deve ter pais...
            - Ele está abandonado e sozinho na floresta – Eloise franze a testa – Se alguém realmente se importar com ele irá procurá-lo.
            - Digo isso porque sinto um feitiço de proteção em volta dele, alguém que não se importe com uma criança não iria fazer isso. E feitiços de proteção são feitos somente por grandes magos ou feiticeiras.
            - Então espero que a pessoa que aplicou esse feitiço nele use algum outro para encontrá-lo, porque a criança vai conosco. – Com um sorriso, Eloise acaricia a cabeça da criança.
            O casal parece estar feliz em encontrá-la, mas César ainda demonstra preocupação sobre o paradeiro de seus pais.
            - Não se preocupe César, ele está mais seguro agora conosco.
            No braço do bebê há uma pulseira que parece ser de prata, onde há também uma pequena placa, do tamanho da unha de um homem, pendurada. Está escrito Halgor.
            - Veja querida – Ele cutuca Eloise – Está escrito Halgor.
            - Acredito que seja o nome dele – Ela observa Halgor por alguns segundos – Esse será seu nome.
            - Temos que ir agora. Já está ficando tarde. – Alerta o camponês olhando ao redor.
            Eloise assentiu.
            O casal arruma Halgor na cesta, o enrolando com os panos que ali estão, e então partem.

Caminhando floresta a fora, Eloise e César encontram sua carroça, com a madeira desgastada pelo tempo e com dois cavalos de cor marrom para guiá-la. Eles sobem nela, arrumando a cesta de sementes e frutas no canto e a do bebê sobre o colo de Eloise. Com as rédeas em suas mãos, César guia os cavalos de volta para casa.
            Durante o caminho eles trocam algumas palavras, soltam risadas e dão alguns pedaços da fruta que César encontrara para Halgor comer, que parecer estar com muita fome.
            Chegando em casa, ao descer da carroça, o estomago de César faz um barulho tão alto que Eloise gargalha.
            - Logo mais sirvo o jantar. Enquanto isso domine os monstros que habitam seu estomago.
            - Não consigo, eles são mais fortes do que eu. – Ele coloca as mãos sobre a barriga.
            A linda camponesa de traços delicados abre a porta de madeira de sua casa. A maioria dos móveis também são feitos de madeira. No canto esquerdo, perto da lareira, é possível ver alguns vasos feitos de barro, uma casa simples, com pouquíssimas decorações e sem nenhuma pintura, assim como a de qualquer um que more em Avalon, terra do sul.
             Eloise coloca a cesta de Halgor sobre sua cama, acende a lareira e logo vai para a cozinha preparar o jantar em seu forno a lenha.
            - Farei sopa de legumes hoje, César. Ainda temos alguns na dispensa. – Diz Eloise enquanto meche em suas panelas de ferro.
            - Eu amo sua sopa de legumes.
            Enquanto ela prepara sua deliciosa sopa, César vai tomar banho.
            Halgor está sozinho no quarto dentro da mesma cesta em que foi encontrado. Enquanto movimenta suas pequeninas mãos, raios de luz parecem sair delas e o garoto ri. Em seguida Eloise caminha até o quarto para ver o motivo das risadas e logo vê as belas luzes. São inofensivas e pairam sobre o ar, aparecem e somem como vagalumes. Ela não esboça nenhuma reação, admirada com a beleza das cores que ali estão. Um sorriso escapa de seus lábios e logo todas essas luzes desaparecem. Ficou óbvio que Halgor carrega em seu sangue a linguagem de mago, e provavelmente uma linhagem muito poderosa.
            Após esse feito, ela retira o garoto da cesta e o carrega para a cozinha. César já saiu do banho e se senta a mesa.
            - Querido você pode segurar Halgor enquanto sirvo o jantar?
            - Claro! – César o coloca sentado em seu colo.
            Enquanto o camponês brinca com o garoto, Eloise coloca a panela de ferro sobre a mesa. Um delicioso cheiro se espalha por ali e César não vê a hora de poder degustar um de seus pratos favoritos. Ele então fica a lamber os beiços enquanto sua companheira o serve.
             Já com a sopa em seu prato, ele coloca um pouco numa pequena colher, assopra levemente até que esteja morna e leva a boca de Halgor, que após degustar dessa maravilha, parece querer mais.
            Depois de comerem e estarem satisfeitos, Eloise segura o bebê, que acabou por dormir no colo de César, e o deita sobre sua cama. O jovem camponês, cansado dos feitos do dia, está debruçado sobre a mesa, roncando profundamente.
            - César, acorde! – Eloise o balança.
            Assustado, ele pula da cadeira.
             - Cadê nossas sementes? – Diz ele num tom alto de voz enquanto Eloise solta uma risada.
            - Você estava dormindo, querido. Vá para a cama e descanse.
            César não diz mais nenhuma palavra, só se levanta e caminha até a cama, deitando ao lado de Halgor.

             Com um pequeno castiçal, Eloise carrega uma vela até o quarto, colocando-a no chão e apagando sua chama. No meio de sua cama está Halgor, de um lado César e do outro sobrou um pequeno espaço onde ela teve que se encolher um pouco para caber. Daí ela percebe que suas noites de sono nunca mais serão as mesma.













        
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